A Matemática presente no nosso dia-a-dia


       No nosso dia- a -dia, utilizamos a Matemática várias vezes. Ela é sempre utilizada através de operações da adição, subtração, multiplicação e divisão. Por isso, é muito importante sabermos realizar todos esses cálculos. Vamos apresentar algumas situações cotidianas em que você precisamos  utilizar a Matemática.
     Logo pela manhã, quando toca o despertador, começamos a utilizar a Matemática. Se o relógio for digital, lemos as horas, isto é, interpretamos aqueles números do mostrador como representando uma quantidade de tempo transcorrida desde a meia-noite. Se for analógico, avaliamos essa mesma quantidade através da posição relativa dos ponteiros, isto é, avaliamos ângulos desde o ponto de referência e convertemos esses ângulos na tal quantidade de tempo. Na prática, a quantidade que nos interessa é quanto estamos atrasados e avaliamos quanto temos que correr para estar numa certa hora num certo local, seja na escola ou no trabalho. Durante o dia, repetiremos este processo inúmeras vezes para não perdermos nossos compromissos. E faremos essas avaliações de forma tão automática que não nos daremos conta da complexidade matemática envolvida.
        Assim que abrimos os olhos pela manhã, a primeira coisa que fazemos é nos localizar no ambiente, nossa distância com relação à parede, à porta, ao chão, etc. Sem essa localização, é impossível estabelecer um percurso que nos leve da cama ao banheiro. Durante o dia, faremos inúmeras localizações deste tipo, de forma tão automática que poderemos estar lendo uma revista enquanto andamos pela rua e não só evitaremos obstáculos e outras pessoas como nos orientaremos para saber quando deveremos dobrar à direita ou esquerda para chegar aonde desejamos. No carro, poderemos estar conversando com alguém no banco ao lado, enquanto seguiremos pelo percurso desejado, mantendo a devida distância dos carros vizinhos. Teremos ainda de nos localizar temporalmente, construir e seguir agendas e cronogramas. Todas essas localizações, ainda que espontâneas e sem a complexidade envolvida na confecção de mapas, envolvem referenciais baseados na Matemática.
       No banheiro, para escovarmos os dentes, avaliamos a quantidade adequada de pasta de dentes sobre a escova. É uma avaliação de volume que, novamente, fazemos inconscientemente. É famosa a história da fábrica que aumentou seus lucros simplesmente aumentando o diâmetro do furo do tubo de pasta - muitos consumidores foram levados a consumir mais pasta simplesmente porque estavam acostumados a avaliar o volume simplesmente pelo comprimento do cilindro de pasta colocado sobre a escova. Durante o dia, faremos inúmeras avaliações visuais de volumes os mais variados: o cone do açúcar na colher do café, o elipsóide do xampu na palma da mão, etc. Isso, sem falar nas avaliações de distância, de peso, de temperatura, de velocidade, de força, etc. que faremos simplesmente para conseguirmos nos mover e utilizar objetos durante todo o dia.
       Para apanhar o ônibus ou o táxi, pagar o pedágio ou a gasolina, temos que calcular preços, contar moedas ou cédulas de dinheiro. Durante o dia, contaremos inúmeras coisas, desde as páginas daquele relatório que temos que ler, os alunos presentes na sala, as laranjas que levaremos para casa, os dias que faltam para o fim do mês, etc. Podemos ter a percepição de como a Matemática está presente.

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